
Em um dia do mês de Julho...
Hoje fui ao cinema... Fui só... tenho sentido vontade de estar só, o que é bem estranho, pois pouco gosto dos momentos de solidão, é neles que meus fantasmas me assombram, que minha mente se volta para mim e me obriga a encarrar o meu eu, minha vida... Tem algo mais amedrontador que parar pra pensar na própria vida?
Porém foi bom estar só. Acho mesmo que vou dedicar-me a solicitude esta semana.
Sabe, não falo muito de mim é bem verdade... Não me sinto no direito de incomodar os outros com meus problemas, que na realidade não são problemas... Tudo tá mais na minha cabeça, tá em como sinto a vida... essas paranóias do mundo moderno, que aliás, quanto mais pesquiso descubro que não são tão modernas assim... Sempre se sofreu pelo EU, pela busca da integridade, sabedoria, da felicidade... Bláblábá...
Um dia ouvi:
-Você é tão feliz, como consegue?
Hunf...
O filme que assisti chamava-se: Simplesmente feliz!!! (Francês, super premiado... Vale a pena tb!)... A personagem principal era alguém de sorriso fácil, amavél, dedicada ao próximo... Confesso que em muitas características me identifiquei...
No olhar da personagem, de mocinha feliz, havia sim uma tristeza e um ponto de interrogação... Entendi ali, como já tinha entendido em outros momentos, que ser feliz não é ato contínuo... É estado momentâneo... Por isso digo, -A vida é feita de momentos... A felicidade está no caminho percorrido e não na chegada... Ou o momento seria demasiado curto... Afinal passamos mais tempo na busca que no encontro propriamente dito...
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